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Documentary about the cultural Heritage of Sociability in Évora, premiere at European Researchers Night! NEI

Welcome to the premiere of the documentary “The Cultural Heritages of sociability spaces”. It seeks to understand the history and material heritage of Évora’s associations & gentlemanly capitalism clubs. As the documentary remarks, the traces of those who stay alive in Évora remain in the same buildings. This city is “like a real museum of sociability spaces”, states Maria Zozaya-Montes.
This film tours the leading associations born in the 19th century in Évora and compares them with others from Portugal and Spain. It discovers, as its title indicates, “The Cultural Heritages of sociability, The Genmtlemanly capitalism clubs in Évora”. It presents the contemporary forms of sociability that emerged in Portugal during the 19th and 20th centuries, from a specific case, the city of Évora, comparing it with the Spanish ones. It recovers the sound of the 19th & 20th Century sounds that were heard in those sociability spaces.

Documentary “Cultural Heritage of Gentlemanly Capitalism Clubs & Associations”, Director: Maria Zozaya (CIDEHUS-UÉ).

The director and scriptwriter of the documentary, Maria Zozaya-Montes, is a researcher specialising in sociability spaces, a field in which she has worked since 1999 (granted at CSIC, IH, directed by Francisco Villacorta).Please click here if you want to know more about her research, papers, books, and video-conferences.

Technical Information of the Documentary:

Title: “Cultural Heritage of sociability spaces, I- Gentlemanly Capitalism Clubs & Associations” («Os patrimónios da sociabilidade, I- As associações em Évora»)

Director: María Zozaya-Montes

Writer: María Zozaya-Montes

Production: Maria Zozaya-Montes

Video & Photography: Francisco Brito (2018-2020)

Sound: Record, master & historical melodies mixtures (2018-2021): Fernando Mendes.

Producer: CIDEHUS-University of Évora

Cycle: “Memoria do Tempo” (dir.: Ana Sofia Ribeiro)

Runtime: 23 minutes

Country of Origin: Portugal

Country of Filming: Portugal, Évora

Edition: Published in 2022. Edition: 2021-22. Recorded between 2018 and 2020.

Producer: CIDEHUS (under the project FCT-CIDEHUS UIDB/00057/2020).

Thanks to all the people who appear on the credits, and especially to the following institutions: 

Historical Associations: Sociedade União Eborense, “Bota Rasa” (SUE); Sociedade Harmonia Eborense (SHE); Circulo Eborense (CE); SOIR Joaquim António de Aguiar (SOIR JAA); Sociedade Recreativa Dramática Eborense (Antiga Mocidade).

-Historical Archives: Photographic Historical Archive of Lisbon (AML); National Library of Spain (BNE). Photographic Historical Archive of Lisbon (AML); National Library of Spain (BNE).

-Quotation: María Zozaya-Montes (dir.), «Os patrimónios da sociabilidade I, As associações em Évora», Évora: CIDEHUS-Universidade de Évora, 2022. YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=1CqgO2A4-7Y

Documentary “Cultural Heritage of sociability spaces: I, Gentlemanly Capitalism Clubs & Associations”, Dir. Maria Zozaya (CIDEHUS-UÉ). Available online.

Language: Spanish

Subtitles: Spanish & Portughese (soon in English). Instructions below:

Documentary instructions to insert subtitles (Spanish, Portughese and soon in English)

Quote suggestion:

Maria Zozaya-Montes, “Documentary about the cultural Heritage of Sociability in Évora, premiere at European Researchers Night! NEI” Sociabilidad y elites, ISSN 2444-8052, 29 sept 2022, online: https://sociabilidad.hypotheses.org/2802

DOI by FCT :

This work of Maria Zozaya-Montes was founded between 1 March 2019 to January 2024 (…) under the project with the DOI by FCT of Portuguese Republic: DOI: 10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010  https://doi.org/10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

Este trabajo de María Zozaya-Montes ha sido realizado entre 1 de marzo 2019 y enero 2024 (…) con el financiamiento del proyecto recogido en el DOI de la FCT de la República de Portugal: 10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

https://doi.org/10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia. Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/). Ver más: https://socyhume.hypotheses.org/ y https://corporativo.hypotheses.org/

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Estreia do documentário «Os patrimónios da sociabilidade» na Noite dos Investigadores

O documentário «Os patrimónios da sociabilidade I, As associações em Évora» apresenta as formas de sociabilidade contemporâneas que emergiram em Portugal durante os séculos XIX e XX, a partir de um caso concreto, a cidade de Évora. O documentário procura compreender a história e o património material das associações, cujos vestígios permanecem vivos. A investigadora do mundo das sociabilidades Maria Zozaya-Montes faz um percurso pelas principais associações que nasceram no século XIX nesta cidade e as compara com outras de Portugal e de Espanha

Documentário «Os patrimónios da sociabilidade I, As associações em Évora», Dir. Maria Zozaya-Montes (CIDEHUS-UÉ).

Atividade presencial na Noite Europeia dos Investigadores:

Debate e estreia do documentário (23´) produzido pelo CIDEHUS no âmbito da iniciativa Memória do Tempo. Ver créditos*.

Sessão I- Horário: às 19h00. Atividade gratuita sem reservar.  Local: Posto de Turismo, junto à SHE . Público: Todas as idades. Entrada livre.

Sessão II- Horário: às 23h00. Atividade gratuita sem reservar.  Local: Praça do Giraldo, tenda da CMEPúblico: Todas as idades. Entrada livre.

*Organizado por: CIDEHUS – Universidade de Évora. Projecto: Centro Interdisciplinar de História, Cultura e Sociedades da Universidade de Évora | UID/00057/2020

Investigadoras responsáveis pela atividade na NEI no Centro de Turismo: Maria Zozaya-Montes e Ana Sofia Ribeiro

Investigadoras responsáveis pela atividade na NEI no Centro de Turismo: Maria Zozaya-Montes,  Geovana Jardim, Sónia Bombico

Área temática: Ciências Sociais e Humanas.

Tipo de atividade: Documentário e debate.

Imagens do encontro: site OpenEdition e em Flickr

 

 

Documentário «Os patrimónios da sociabilidade I, As associações em Évora», dir. M. Zozaya-Montes (CIDEHUS-UÉ).

FICHA TÉCNICA DO DOCUMENTÁRIO:

Título: «Os patrimónios da sociabilidade I, As associações em Évora»

Directora: María Zozaya-Montes

Guião -script: María Zozaya-Montes

Trabalho de produção: Maria Zozaya-Montes

Vídeo e fotografia: Francisco Brito (2018-2020)

Edição: Francisco Brito (2018-2020)

Som: Gravação (2018-2021): Fernando Mendes.

Som: misturas e edição de som e músicas históricas (2018-2021): Fernando Mendes.

Produtora: CIDEHUS-University of Évora

Ciclo: “Memoria do Tempo” (dir. do ciclo: Ana Sofia Ribeiro)

Duração: 23 minutes

País de origem: Portugal

País de filmagem: Portugal, Évora

Edição: Publicado em 2022. Editado entre 2021-22. Gravado entre 2017-2020.

Produtora: CIDEHUS (apoiado com os fundos nacionais da Fundação de Ciência e Tecnologia FCT-CIDEHUS UIDB/00057/2020).

Cita: Maria Zozaya-Montes, «Os patrimónios da sociabilidade I, As associações em Évora», Évora, CIDEHUS-UÉ, 2022, YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=1CqgO2A4-7Y

Os nossos agradecimentos a todas as pessoas que fizeram possível este documentário, e nomeadamente as seguintes instituições: 

Associações históricas:  

“Bota Rasa” ou Sociedade União Eborense,(SUE)

Sociedade Harmonia Eborense (SHE)

Circulo Eborense (CE)

SOIR Joaquim António de Aguiar (SOIR JAA)

Sociedade Recreativa Dramática Eborense (Antiga Mocidade).

Arquivos históricos:

Biblioteca Nacional de España (BNE)

Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Évora (AFCME)

Arquivo Municipal de Lisboa (AML)

National Library of Spain (BNE, Biblioteca Nacional de España).

Ler mais sobre a apresentação na NEI

Sugestão de cita de esta entrada:

Maria Zozaya-Montes, “Estreia do documentário Os patrimónios da sociabilidade na Noite dos Investigadores de Évora! NEI” Sociabilidad y elites, ISSN 2444-8052, 29 sept 2022, online: https://sociabilidad.hypotheses.org/2802

 

 English version: Documentary about Sociability Heritage in Portugal, directed by María Zozaya-Montes (read more…).

Read more in Spanish (click here). Watch photos of the documentary at the European Researchers Night, NEI encounter: at the Tourism Centre & Giraldo Square.

DOI by FCT :

This work of Maria Zozaya-Montes was founded between 1 March 2019 to January 2024 (…) under the project with the DOI by FCT of Portuguese Republic: DOI: 10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010  https://doi.org/10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

Este trabajo de María Zozaya-Montes ha sido realizado entre 1 de marzo 2019 y enero 2024 (…) con el financiamiento del proyecto recogido en el DOI de la FCT de la República de Portugal: 10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

https://doi.org/10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia. Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/). Ver más: https://socyhume.hypotheses.org/ y https://corporativo.hypotheses.org/

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A equipa CUMES na NEI (European Researchers Night’22)!

A equipa dirigida pela Maria Zozaya, com o projeto «À descoberta da Cultura Material dos Espaços de Sociabilidade: Alentejo, 1836-2022» mostrará alguns dos seus resultados na NEI, Noite Europeia dos Investigadores em Évora.

O trabalho da equipa CUMES só foi possível pelos concursos da FCT (Fundação de Ciência e Tecnologia da República Portuguesa). No que respeita as suas bases, diz a FCT: «Os projetos de “Verão com Ciência” devem incluir atividades de iniciação à I&D a desenvolver presencialmente com estudantes, no âmbito das atividades científicas das Unidades de I&D e enquadradas por docentes e investigadores».

A atividade se propõe mostrar a cultura material das associações históricas de Évora. Guiados por uma admiradora do associativismo histórico, quatro bolseiros do projeto FCT «Verão com Ciência» mostrarão a importância social de recuperar a cultura material das associações de província. Facilitadores de uma mínima exposição itinerante vão descobrir as peças que usaram os nossos avôs no seu quotidiano associativo, revelando como a cultura material dos espaços de sociabilidade é um indicador da mudança societal.

NEI: Final da visita na Sociedade União Eborense. Explicações da diretora do projeto Maria Zozaya. Fotografia: Filipe Rebelo de Sousa, 21/09/2022.

Visita na Noite dos Investigadores (30 Setembro 2022):

No enquadramento da candidatura: “Cultura material dos espaços de sociabilidade: objetos, móveis, ornamentos e elementos técnicos das associações: alentejo, 1836-2021» (FCT «Verão com Ciência»), dir. Maria Zozaya.

Em parceria com: Sociedade União Bota Rasa (SUE); Sociedade Harmonia Eborense (SHE); Circulo Eborense (CE); SOIR Joaquim António de Aguiar (SOIR JAA); Sociedade Recreativa Dramática Eborense antiga Mocidade

NEI: Foto com os assistentes (estudantes de Arquitetura da professora Sofia Aleixo) à visita na Sociedade União Eborense. Fotografia: Filipe Rebelo de Sousa, 21/09/2022.

Horário: 17h30 início da visita (até 18h30)

Ponto de Encontro: Posto de Turismo (Praça Giraldo  73)

Inscreva-se: cumesfct@gmail.com . Público: Todas as idades

 Mais informação: https://sociabilidad.hypotheses.org/ 

Organizado por: CIDEHUS- Universidade de Évora

Apoio: FCT- Verão com Ciência

Investigadora responsável: María Zozaya-Montes (coord.)

Bolseiros: Ana Chambel, Ana Ventinhas, Diana Henriques e Luís Dias

Nome do projeto: CIDEHUS da Universidade de Évora- Referência de financiamento: UID/00057/2020

Área temática: Arquitetura, Artes e Design, Ciências Sociais e Humanas

Tipo de atividade: Visitas com ciência

NEI: Foto com os integrantes do projeto CUMES no final da visita na Sociedade União Eborense. Fotografia: Filipe Rebelo de Sousa, 21/09/2022.

Mais informações do projeto CUMES no site SOCYHUME

Discovering the Material Culture of Sociability Associations: Alentejo, 1836-2022 (CUMES project)

Read more in EURAXESS about the summer team directed by Maria Zozaya-Montes within the context FCT- Grants “Summer with Science” at CIDEHUS research Centre from University of Évora.

Watch also the documentary for free, here.

Sugestão de cita:
 
Maria Zozaya-Montes, “O projeto CUMES estreia na NEI!” Sociabilidad y elites, ISSN 2444-8052, 29 sept 2022, online: https://sociabilidad.hypotheses.org/2599
 

DOI by FCT :

This work of Maria Zozaya-Montes was founded between 1 March 2019 to January 2024 (…) under the project with the DOI by FCT of Portuguese Republic:

DOI: 10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010  

https://doi.org/10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

Este trabajo de María Zozaya-Montes ha sido realizado entre 1 de marzo 2019 y enero 2024 (…) con el financiamiento del proyecto recogido en el DOI de la FCT de la República de Portugal: 10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

https://doi.org/10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia. Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/). Ver más: https://socyhume.hypotheses.org/ y https://corporativo.hypotheses.org/

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Unir arte e historia para estudiar la sociabilidad

 

La mítica escuela de los Annales promovió la interdisciplinariedad para abordar la Historia, recogiendo el sentimiento común entre las tendencias de renovación académica de los años 30 (1). Los grandes amigos March Bloch y Lucien Febvre ensalzaron el uso de las disciplinas de Geografía, Arte o Psicología para llegar a la Historia de las ideas y de las gentes comunes en su vida cotidiana. Intentaban que el paradigma científico saliese de la tradicional concepción que identificaba a la Historia con la sucesión de nombres de reyes, vidas de nobles y poderosos, batallas, guerras y conquistas, que en definitiva sirvieron desde el siglo XIX para la construcción del Estado-Nación (2). Fechas y datos contra las que lucharon en sus obras, generando loables frutos para el enriquecimiento de la nueva historia gracias a las varias generaciones de la Escuela de los Annales que promovieron tales conceptos en diferentes áreas (3).

Sin embargo, su influencia sigue sin llegar a numerosos campos de estudio de la disciplina histórica. Es poco común que el Arte se tenga en cuenta como fuente para los estudios de sociabilidad en España y Portugal. Por varios motivos, que van desde la hiper-especialización o la necesidad de rescate de datos básicos que permitan mapear la existencia de un determinado fenómeno, hasta la dispersión de las fuentes en fondos de museos, conjuntos privados…. Pero es probable que su olvido siga dependiendo del concepto histórico predominante, asentado en la historia positiva, dependiente de la historia política y cuantitativa, que considera poco relevante el punto de vista artístico y simbólico.

Por nuestra parte, seguimos los “Combats pour L’Histoire” (4)de Lucien Febvre,  y en la conferencia sobre el Cruce de las Artes con la Historia mostraremos ejemplos de cómo extraer información de variadas fuentes artísticas para analizar la Historia desde la perspectiva Social y Cultural. Como punto de partida consideramos el arte en su más variada concepción y en todo tipo de soportes, desde las piezas efímeras sonoras o materiales hasta los grandes edificios arquitectónicos. 

Caserna de Nancy donde estuvieron prisioneros los ingenieros militares durante las invasiones napoleónicas (1809-1814), descubiertas al cruzar las imágenes con las descripciones de José Mª Román, pues había cambiado de nombre. Foto: Colección Pierre Boyer.

Mostraremos varios estudios de caso donde el arte nos ha permitido abrir caminos para analizar la Historia Social, o aportar claves para interpretar el mundo de la sociabilidad desde la perspectiva Cultural.  Revelaremos cómo el paisaje sonoro de la calle se recompone con literatura, fondos de cuadros o abanicos galantes (5). Mostraremos cómo reconstruir arquitecturas que se habían perdido por los cambios simbólicos de nombre, reveladas por imágenes de antiguas postales que retrataban el tipo de sociabilidad entre los grupos de ingenieros (6).  Tocaremos los significados de las melodías que eran interpretadas en las asociaciones. A través de la representación pictórica y escultórica conseguimos reconstruir la presencia simbólica de la mujer en las asociaciones masculinas donde tenía prohibida su entrada (7). Mostraremos los diseños con que las asociaciones se querían identificar, y las arquitecturas donde se imaginaban. Entraremos en el campo simbólico de los significados políticos de determinadas piezas de arte prohibidas en épocas de crisis y revolución: desde muebles quemados (8) hasta ornamentos eliminados en un Ateneo científico (9), o diseños de abanicos que promovían ideas constitucionales entre el sector femenino (10).

ADE: Fundo SHE. Imagen que simbolizó a la Sociedad Harmonia Eborense tras su primeros 50 años de funcionamiento.

Esta conferencia online  se sitúa en el ciclo sobre «Quando a Ciência e a Tecnologia se cruzam com as Artes e as Letras» organizado por la profesora Ana Cristina Martins* desde el Instituto de Historia Contemporânea ( IHC) de la Facultad de Ciencias Sociales de Lisboa.  Coordina este seminario internacional donde ha invitado a expertos de diversas disciplinas a hablar de la importancia del arte para sus investigaciones. Desde los museos, la prehistoria o la Edad Media, cada autor ha revelado las múltiples fuentes artisticas que le inspiran para conseguir abrir nuevos caminos en su lectura de la Historia. Otros narran cómo la invesigación en el arte fue esencial para llegar a inventar la técnica, o el instrumento concreto del que van a hablar.

Datos de la conferencia online:

Dia 1 de junio 2022 a las 18hs.

Entrada: en el IHC, click aquí.

Sobre la oradora:

Maria Zozaya-Montes é «Doctor Europeus em História pela Universidade Complutense de Madrid (2008). Recebeu os prémios: Extraordinário de Licenciatura (1998)e de Doutoramento (2009), Maestranza RMR (1999), Asociación de Historia Social (2007) y Premio Villa de Madrid (2008). A partir da História Social e Cultural centra a sua pesquisa nos espaços de ócio e sociabilidade. Faz estudos comparados entre os círculos associativos de Espanha e Portugal. Especializou-se na etapa de mudança do Antigo Regime ao Liberalismo (S.XIX-XX). Escreveu os livros: El Casino de Madrid, orígenes y primera andadura (2002); Del ocio al negocio (2007); Ocio, sociabilidad y representación social (2009); Identidades en juego (2015). Trabalhou no CSIC-IH (1998-2008), na Universidade de Valladolid (Juan de la Cierva 2008-2011), e atualmente é investigadora contratada da FCT no CIDEHUS-Universidade de Évora. É co-diretora do festival de cinema sobre património Heritales».

*Sobre la coordinadora :

Ana Cristina Martins é «Doutora em História (ULisboa, 2006); licenciada em Arqueologia e História pela Universidade Estadual de Voronezh (Rússia, 1991), e em História e Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL, 1994). Entre 2007 e 2015 foi professora auxiliar de História e Património na Universidade Lusófona (Lisboa), e investigadora no Centro de Arqueologia da UL. Investigadora e investigadora de pós-doutoramento no Instituto de Investigação Científica Tropical (2008-2013-2014), fazendo curadoria de coleções arqueológicas e desenvolvendo história da ciência. É investigadora no Instituto de História Contemporânea da Universidade NOVA de Lisboa desde 2014, integrando o Grupo ‘Ciência. Presidente da Secção de Arqueologia da Sociedade de Geografia de Lisboa; vice-Presidente da Assembleia-Geral da Associação de Arqueólogos Portugueses; e membro da Comissão Científica da Historiografia da União Internacional das Ciências Pré-Históricas e Proto-Históricas» (fuente, Corporativismo y grupos profesionales).

Citas de esta entrada (referencias empleadas en la conferencia):

1- Stuart Clark, Annales: Crit Assessments, 1999, pp. 4-6, 41.

2- M. Zozaya-Montes «¿Fueron las esculturas un debil instrumento de nacionalización en Portugal? Revolución y monarquía en Portugal y provincias, 1820-1910» Cadernos do Arquivo Municipal (Lisboa), nº 15, 2ª série (jan.jun. 2021), pp. 97-120. Disponible en: https://dspace.uevora.pt/rdpc/handle/10174/28766

3- Resumen en: M. Zozaya-Montes, M. Review: Benoît Pellistrandi, et Jean François Sirinelli (Coords). L´histoire culturelle en France et en Espagne. Madrid: Casa de Velázquez, 2007. Disponible en: https://dspace.uevora.pt/rdpc/handle/10174/10387 

4- Lucien Febvre , Combates por la Historia, Madrid, Ariel, 2017 (del original de 1954, Combats pour L’Histoire” .

5- M. Zozaya-Montes, «Sociabilidad acústica. El sonido de la asociación: Voces, ruidos y ambientes sonoros en Évora, 1835-1950», Paisagens sonoras históricas. Anatomía dos sons das cidades (Coords. Antónia Conde, Vanda de Sá, Rodrigo de Paula). Lisboa, Colibri. 2021. Disponible en: https://dspace.uevora.pt/rdpc/handle/10174/30413

6- M. Zozaya-Montes, “Prisioneros españoles en la Francia napoleónica. Un modelo positivo de los espacios de cautiverio de los suboficiales a través del diario de José Mª Román (1808-1900)” Trocadero, num 26 (2014), pp. 75-106. Disponible en: https://revistas.uca.es/index.php/trocadero/article/view/2094

7- M. Zozaya-Montes, “La Sombra. Mujer y familia en un club privado masculino. El Casino de Madrid, 1836-1920″, Monográfico: «Familias y mujeres en la sostenibilidad de elites y pobres, S. XVIII-XIX», P. Carasa (coord), en Revista Historia Contemporánea, 49, 2014 (II).

8-   M. Zozaya-Montes, “Moral Revenge of the Crowd” in the 1854 Revolution in Madrid” Bulletin for Spanish and Portuguese Historical Studies, Vol. 37, 2012, pp. 18-46. Disponible en: https://asphs.net/article/moral-revenge-of-the-crowd-in-the-1854-revolution-in-madrid/

9- M. Zozaya-Montes, “El techo de la perfección. Las pinturas del techo del Ateneo de Arturo Mélida”. En: Las Estrellas del Ateneo. Madrid: Ateneo, Ministerio de la Presidencia; pp 43-92, 2010. Disponible en: https://dspace.uevora.pt/rdpc/handle/10174/8893

10- María Zozaya, “Cultura política en un abanico constitucional. Cambios y permanencias del doceañismo en los símbolos del Trienio Liberal (1820-1823)”, In 1821, L´anno del destino, G. Pace Gravina, F. Mastroberti, D. Novaresse (Coords ). Messina : Ius Regni, 2021.

Sugerencia de cita de esta entrada:

María Zozaya Montes, «Unir Arte e Historia para estudiar la sociabilidad»,  Sociabilidad y élites , ISSN 2444-8052, 31-V-2022, disponible en: https://sociabilidad.hypotheses.org/2445

DOI by FCT :

This work of Maria Zozaya-Montes was founded between 1 March 2019 to January 2024 (…) under the project with the DOI by FCT of Portuguese Republic: DOI: 10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010  https://doi.org/10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

Este trabajo de María Zozaya-Montes ha sido realizado entre 1 de marzo 2019 y enero 2024 (…) con el financiamiento del proyecto recogido en el DOI de la FCT de la República de Portugal: 10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

https://doi.org/10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia. Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/). Ver más: https://socyhume.hypotheses.org/ y https://corporativo.hypotheses.org/

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RESEÑA del congreso “Espacios de sociabilidad Y arquitecturas para el ocio y la esfera pública” realizado en zaragoza.

Presentación del Dr. Carlos Forcadell, Director de la Institución Fernando el Católico, junto a Mónica Vázquez Astorga y Rebeca Carretero Calvo. Foto: María Zozaya.

La Institución Fernando el Católico acogió el Coloquio Internacional titulado “Espacios de sociabilidad. Arquitecturas de la Edad Contemporánea para el ocio y la esfera pública”, coordinado por las profesoras de la Universidad de Zaragoza Mónica Vázquez Astorga y Rebeca Carretero Calvo, donde participaron profesores pertenecientes al ámbito de la Historia y de la Historia de Arte. Las sesiones tuvieron un claro sello interdisciplinar que buscó aunar los estudios de historiografía, Arte, Arquitectura, Historia Social y Cultural.

Jean-Louis Guereña imparte la conferencia inaugural. Foto: María Zozaya.

Según sus coordinadoras: «Es la primera vez que en la ciudad de Zaragoza tiene lugar un coloquio de esta temática, de la mano, en este caso, del Departamento de Historia del Arte. Fue un encuentro de investigadores de diferentes universidades que ha logrado reunir a especialistas en esta materia, congregados con el objetivo de profundizar en el análisis y valorización de los espacios donde se gestaron las formas de sociabilidad de la contemporaneidad: ateneos, casinos, cafés, teatros, círculos asociativos, museos, plazas, tabernas, etc. El lugar elegido para su celebración no fue casual, dado que el Palacio de Sástago de la Diputación de Zaragoza acogió, en el pasado y entre sus muros, espacios importantes para el ocio urbano como el casino o el café de París».

Intervención de María Zozaya-Montes sobre las formas de representación de la élite. Foto: Jorge Nelson Díaz.

«El coloquio dio comienzo el jueves 28 de abril, de la mano de Carlos Forcadell, director de la citada Institución. Seguidamente, la conferencia inaugural titulada “Espacios y formas de la sociabilidad en la edad contemporánea” estuvo a cargo de Jean-Louis Guereña, historiador e hispanista francés, Catedrático emérito de la Universidad François-Rabelais de Tours y uno de los principales especialistas en temas relacionados con la sociabilidad. A continuación, intervinieron los profesores María Zozaya (Universidade de Évora, Portugal); Jordi Roca (Universitàt Autònoma de Barcelona); cerrando la sesión María Pilar Poblador y Rebeca Carretero, docentes de la Universidad de Zaragoza».

Mónica Vázquez presenta la intervención de Jordi Roca Vernet sobre la revolución liberal. Foto: María Zozaya.

«La segunda sesión, que tuvo lugar el viernes 29 de mayo, comenzó con la intervención del profesor de la Universidad de Zaragoza Jesús Pedro Lorente, al que siguieron los docentes investigadores Ramón Arnabat (Universitat Rovira i Virgili, Tarragona); Ester Alba (Universitat de València) y Jorge Uría (Universidad de Oviedo). Por último, cerraron este interesante encuentro los profesores de la Universidad de Zaragoza Amparo Martínez, Mónica Vázquez y José María Alagón

Conferencia de Jorge Uría sobre los lugares de la sociabilidad informal. Foto: María Zozaya.

Conferencia de Ramón Arnabat sobre cultura y libertad en los ateneos. Foto: María Zozaya.

A modo de balance, las organizadoras señalan que: «En definitiva, con este encuentro se han puesto de relieve importantes cuestiones referentes a los espacios y las formas de sociabilidad en la época contemporánea en Europa, destacando entre ellas las concernientes tanto a la ciudad de Zaragoza -como sus antiguos cafés, teatros y cines-, como a otras capitales».

Conferencia de Jesús Lorente sobre las casas museo y casas museologizadas. Foto: María Zozaya.

Igualmente, la organización subraya entre los agradecimientos que «El encuentro ha contado con el apoyo y la colaboración de la Institución Fernando el Católico y del Instituto de Patrimonio y Humanidades de la Universidad de Zaragoza. Entre sus asistentes se encontraban estudiantes pertenecientes a diferentes estudios de Grado, Máster y Doctorado de la Universidad de Zaragoza.»

Mesa debate con los también conferenciantes Amparo Martínez Herranz y José María Alagón. Foto: María Zozaya. * Para ver más fotos de las interesantísimas conferencias recomendamos ir a los repositorios de las instituciones organizadoras del Congreso.

Sobre las coordinadoras:

Mónica Vázquez Astorga

Es profesora titular del Departamento de Historia del Arte de la Universidad de Zaragoza. Su tesis doctoral se fundamentó en el estudio de la amplia producción arquitectónica y artística del zaragozano José Borobio Ojeda (1907-1984), sobre cuya obra ha escrito varios trabajos científicos, libros y artículos. Su investigación se ha extendido hacia el trabajo de otros artistas y arquitectos. También ha abordado algunas de las manifestaciones artísticas de los siglos XIX y XX, como el arte del cartel, el mundo del dibujo y sus protagonistas. Su actividad investigadora se viene centrando en los últimos años en la arquitectura escolar y en los cafés históricos europeos, tema sobre el cual acaba de publicar un libro.

Rebeca Carretero Calvo

Rebeca Carretero Calvo es profesora contratada del Departamento de Historia del Arte de la Universidad de Zaragoza. En su tesis doctoral estudió la arquitectura y las artes plásticas de las comunidades religiosas asentadas en la ciudad de Tarazona (Zargoza) durante la Contrarreforma. Su actividad investigadora, centrada en el estudio de las manifestaciones artísticas y culturales del Barroco, se ha ido plasmando en publicaciones especializadas. Entre sus libros se cuentan Arte y arquitectura conventual en Tarazona en los siglos XVII y XVIII (2012), o Después de la desamortización. El patrimonio conventual de Tarazona a partir del siglo XIX (2015). Su principal línea de investigación actual versa sobre las conexiones e influencias del arte aragonés y el arte italiano en la Edad Moderna.

La secretaría técnica del congreso fué realizada por Jorge Nelson Díaz Castillo y Álvaro Vicente Romeo, ambos becarios predoctorales de la Universidad de Zaragoza.

Las coordinadoras del coloquio Mónica Vázquez y Rebeca Carretero. Foto: María Zozaya.

Créditos de esta entrada:

Edición de esta entrada: María Zozaya-Montes.

Frases entrecomilladas: Mónica Vázquez y Rebeca Carretero.

Fotografías: María Zozaya-Montes (siguiendo el orden de intervención)

Fotografía donde aparece María Zozaya: Jorge Nelson Díaz.

Ver más imágenes: seguidamente y entrando en el repositorio Fickr.

Para ver más fotografías sobre las restantes conferencias remitimos a la búsqueda en los repositorios de las redes de las instituciones organizadoras.

Atendiendo las explicaciones del encargado de la Institución Fernando el Católico, Jorge Uría y Jean Louis Guereña. Foto: María Zozaya.
Durante la visita al Palacio de los condes de Sástago, Jordi Roca sigue las explicaciones de Daniel Aquillué sobre los grabados de los sitos de Zaragoza. Foto: María Zozaya.

Sugerencia de cita de esta entrada:

«Reseña del congreso “Espacios de sociabilidad y arquitecturas para el ocio y la esfera pública” realizado en Zaragoza», Sociabilidad y élites (María Zozaya-Montes, ed.), ISSN 2444-8052 , 28-V-2022, disponible en: https://sociabilidad.hypotheses.org/2230

DOI by FCT :

This work of Maria Zozaya-Montes was founded between 1 March 2019 to January 2024 (…) under the project with the DOI by FCT of Portuguese Republic: DOI: 10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010  

https://doi.org/10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

Este trabajo de María Zozaya-Montes ha sido realizado entre 1 de marzo 2019 y enero 2024 (…) con el financiamiento del proyecto recogido en el DOI de la FCT de la República de Portugal: 10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

https://doi.org/10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia. Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/). Ver más: https://socyhume.hypotheses.org/ y https://corporativo.hypotheses.org/

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ReCUPERAR UN ESPACIO INDUSTRIAL con un PROYECTO PEDAGÓGICO CREADOR DE UN ESPACIO DE SOCIABILIDAD

La profesora de la Universidad de Almería Teresa García Gómez se encuentra realizando una estancia internacional de investigación en la Universidad de Évora. Con este motivo ha sido invitada a dar una conferencia-aula abierta  sobre el proyecto pedagógico de recuperación de un espacio industrial abandonado que se reconvierte en un espacio de sociabilidad. Este proyecto se desenvolvió  con apoyo de la Universidad de Almería en “La puerta del Ingenio” industrial en el barrio de El Puche.  Su conferencia se centrará en el caso práctico de cómo realizar intervención ciudadana, conseguir una verdadera Extensión de la Universidad, e implementar una democracia educativa, con la conferencia titulada: “RECUPERAR UN ESPACIO INDUSTRIAL ABANDONADO CONECTANDO UNIVERSIDAD, ESCUELA Y COMUNIDAD. UNA EXPERIENCIA DE APRENDIZAJE SERVICIO TRANSFORMADOR: EL CASO DE LA PUERTA DEL INGENIO”.

El ingenio de Monserrat, Alicante, 1885. Imagen hacia 1890. Fuente: Edificios singulares de Almería.

 

Seguidamente adjuntamos el resumen de la conferencia que impartirá en la Universidad de Évora en el contexto de las aulas de Arqueología Industrial, para mostrar un caso práctico de cómo revalorizar un espacio olvidado en una zona de Almería donde las autoridades destinan lamentablemente pocos medios en infraestructuras sociales, y no cuentan con espacios de sociabilidad en el corazón del barrio:

«Durante tres cursos académicos se desarrolló en Almería (Andalucía) el “Proyecto Socioeducativo para la recuperación de El Ingenio”. Dicho proyecto tenía como fin la apropiación de un espacio público, El Ingenio, para construir colectivamente el diseño de una plaza como lugar de encuentro intercultural e intergeneracional para el ocio, la educación, la cultura, etc., que favoreciera la cohesión social entre sus habitantes y creara un entorno saludable. La recuperación de El Ingenio parte de las necesidades y demandas de la población de El Puche (un barrio de Almería): generar espacios comunes, inexistentes en la zona, para la convivencia y solventar uno de los problemas permanentes del barrio referido al cuidado de espacios públicos, y a sus condiciones higiénico-sanitarias. El Ingenio es el fin; el proceso, la transformación de un barrio desde su problemática, con los distintos colectivos que habitan y trabajan en él, y el empotenciamiento de sus habitantes.

En el proyecto participó el alumnado que cursaba el Grado en Educación Primaria, con el objetivo de vincular teoría-práctica a través de la metodología de Aprendizaje-Servicio para la transformación, en el marco de una investigación-acción participativa. Su participación tenía como finalidad provocar un cambio en los procesos educativos, que permitiera construir y desarrollar la democracia para una ciudadanía crítica y activa. Este objetivo implicaba, al mismo tiempo, cambiar el modelo formativo conectando la universidad con la escuela y la comunidad.»

La conferencia será el día 27 de abril de 16:30 a 17:30 en la sala 120 del Colegio de Espíritu Santo, junto al claustro histórico de la Universidad de Évora, en Évora, Portugal. 

Estudios de la oradora sobre la democracia educativa:

García Gómez, Teresa (2011) “Aportaciones ciudadanas desde el aprendizaje servicio. Universidad, escuela y comunidad conectadas”. Revista Interuniversitaria de Formación del Profesorado, 71, pp.125-141.

García Gómez, Teresa (2011). “Rompiendo muros. La educación democrática: proyecto comunal de ciudadanía”. Revista Electrónica Interuniversitaria de Formación del Profesorado, 14 (2), 57–69.

García Gómez, Teresa (2013). Experiencias y Posibilidades de articulación entre Universidad-Escuela-Comunidad.Revista Interuniversitaria de Formación del Profesorado, 78, (27, 3), pp. 201-206.

Sánchez Morán, Mª Socorro; García Gómez, Teresa y Mayor Paredes, Domingo (2013). “El Programa Socioeducativo para la Recuperación de El Ingenio-El Puche: promoviendo sinergias en el ámbito comunitario”. Aula de Innovación Educativa, nº 219, pp. 64-67.

García Gómez, Teresa (2004): “El turno de la educación dominada”. El Nudo de la Red, nº 3-4, pp. 3-7. D.L. M-27877-89. Edita Coordinadora de Asociaciones Culturales de Madrid.

García Gómez, Teresa (2017). Una propuesta de formación inicial docente frente a la nueva universidad capitalista. Nuestra Bandera, nº 236, pp. 192-203.

García Gómez, Teresa (2018). Bases del derecho a la educación: La justicia social y la democracia. Revista Internacional de Educación para la Justicia Social, 7 (1), 159-175. https://doi.org/10.15366/riejs2018.7.1.008

García Gómez, Teresa (2019). ¿Qué profesional de la educación para qué escuela y para qué sociedad? Revista Electrónica Interuniversitaria de Formación del Profesorado, 22(3), 219-231. DOI: http://dx.doi.org/10.6018/reifop.22.3.376391

Breve resumen del CV de la autora:

Teresa García Gómez (Universidad de Almeria): Professora titular de Didáctica e Organização Escolar na Universidade de Almeria. As suas linhas de investigação são: coeducação; relações de poder, educação e género; alternativas pedagógicas, educação democrática e inovação educacional; e formação inicial de professores. As suas publicações incluem a edição de Paulo Freire, Pedagogía liberadora (2015) e os artigos: “Bases do direito à educação”: Justiça social e democracia” (2018), “Que profissional da educação para que escola e para que sociedade? (2019);  “El Teatro-Foro como herramienta didáctica para el cambio educativo” (2020, con César Vicente Hernando) e “Proposta de formação inicial de professores para a democracia e justiça social baseada na aprendizagem de serviços” (2021). É editora da obra coletiva: Palabras y pedagogía desde Paulo Freire (2021); e junto com César Vicente Hernando La educación en el teatro. É coordenadora do Centro de Documentação de Alternativas Pedagógicas Democráticas.

Sugerencia de cita:

María Zozaya-Montes (ed.) «Recuperar un espacio industrial con un proyecto pedagógico creador de un espacio de sociabilidad, (conferencia de Teresa García en la Universidad de Évora)», Sociabilidad y élites, ISSN: 2444-8052. 26/04/2022. Link: https://sociabilidad.hypotheses.org/2185

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia. Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/). Ver más: https://socyhume.hypotheses.org/ y https://corporativo.hypotheses.org/

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La Sociedad União Eborense Hace socio de honor a Paulo Pires do Vale (PNA)

La Carta de Porto Santo es uno de los más recientes Charter internacionales sobre patrimonio. Tiene una clara vocación para atender el patrimonio más próximo (1). Busca promover la implicación de todos los individuos con la herencia cultural que se encuentra en los espacios cercanos, aquellos que constituyen su memoria inmediata, y que muchas veces no son ni siquiera vistos hasta que van a ser demolidos por cualquiera de las administraciones públicas. En este sentido, dicha carta patrimonial considera que acercar el patrimonio a la ciudadanía es una obligación de la democracia. Con el objetivo de difundir estas y otras premisas, el comisario del Plano Nacional de las Artes de Portugal dió una conferencia sobre esta carta en la Biblioteca Pública de Évora.

Paulo Pires do Vale expone el Porto Santo Charter en la BPE de Évora. Foto: María Zozaya.

Aprovechando que la ciudad de Évora iba a acoger  la presentación del Comisario del Plano Nacional de las Artes de Portugal, Paulo Pires do Vale, la organización Heritales decidió movilizar una acción que aplicaba en la práctica la premisa de valorizar el patrimonio próximo al ciudadano, en este caso, para dar visibilidad a un espacio de sociabilidad que está al borde de la desaparición. 

Ana Paula Amendoeira presentando en la Biblioteca Pública de Évora. Foto: María Zozaya.

 Siguiendo la propuesta, la dirección de la Sociedad Unión Eborense invitó a Paulo Pires a un viaje por su sede histórica. Fundada entre 1837 y 1839 con objetivos civilizadores (2), permanece con el mismo edificio con su mobiliario desde mediados de siglo, como ha sido retratado en diversas investigaciones (3). En su breve viaje al siglo XIX, el comisario del PNA fue guiado por Filipe Rebelo, y al final de la visita se le hizo entrega de un diploma por el cual le declaraba “Socio de honor”. Su diseño se basó en un antiguo documento de finales de siglo custodiado en la institución (4), que trató Filipe Rebelo.

Tuvo la honra de entregar dicho certificado de reconocimiento María Zozaya, quien explicó que aquella denominación honrosa se destinaba en el siglo XIX a quienes entonces se consideraban las principales autoridades regionales y estatales: normalmente políticas o religiosas. Es relevante este cambio. El hecho de que una asociación en el siglo XXI otorgue la condición de socio de honor a un representante de una institución cultural como el Plano Nacional de las Artes, es un indicador muy positivo de la orientación que van adquiriendo estas asociaciones. A la par, su aceptación en medio de toda una serie de visitas diplomáticas de carácter institucional a las que están destinados estos cargos, es un reflejo de la implicación del propio Estado en atender más áreas de las clasificadas tradicionalmente como artes, ya consideradas patrimonio.

Paulo Pires do Vale recibe el diploma de Socio honorífico de la Sociedade União Eborense. Foto: Filipe Rebelo.

 

En este caso, se trata de formas asociativas creadas en el siglo XIX que en muchas ocasiones están destinadas a desaparecer. Estas salas que en 1866 acogieron a Eça de Queirós, cuando por un breve lapso de tiempo se hizo socio con motivo de dirigir el periódico Districto de Évora, ya están en venta. Cuando se consume la compra de este edificio singular que perteneció más de un siglo a la aseguradora A Patria, probablemente se extinguirá su mobiliario. También cambiará probablemente la estructura de su edificio -como sigue pasando en los centros históricos declarados Patrimonio de la Humanidad por la UNESCO- que se destinará a crear otro hotel, otro hostel, u otro gran centro comercial. En vez de ello, a mi juicio deberían constituir un Museo del Asociacionismo Portugués. En similar situación de riesgo también está el edificio que alberga la vecina Sociedade Harmonia Eborense. Instalada en el mismo inmueble desde 1902 (pero sin conservar el conjunto mueble que custodia la SUE), hace décadas hace frente a permanentes avisos para abandonar la casa donde reside hace 120 años.

 

Notas:

1- Carta de Porto Santo Charter, 2021, versión en inglés y en portugués, disponible en: https://portosantocharter.eu/the-charter/ 

2- M. Zozaya-Montes, «Asociarse en el espacio público ibérico. Características en el tránsito y afianzamiento del Liberalismo», Sociabilità. Modelli e pratiche dello stare insieme in età moderna e contemporanea, Luigi Chiara et Daniela Novarese (Eds), Ed. Aracne, Roma, 2019, pp. 169-200.

3- M. Zozaya-Montes “Ante la crisis, sociabilidad. Promoción de la cultura cívica mediante asociaciones elitistas en la Península Ibérica (1835-1935)”. en: Daniela Novarese, Enza Pelleriti (Ed.),Università «contro»? Il ruolo degli atenei negli ordinamenti in crisi, Bologna, il Mulino, 2020, pp. 73-90.

Igualmente: M . Zozaya-Montes, María, «Sociabilidad acústica. El sonido de la asociación, 1835-1950», Paisagens sonoras históricas, A. Conde, V. Sá, R. Paula (Eds), Lisboa, Colibri, 2021.

4-Ver documento publicado en: M. Zozaya Montes, “¿Ocio amurallado? El paso de la sociabilidad local al mundo asociativo internacional. Dos casos comparados: Évora-Madrid, 1789-1929”, Bidebarrieta, n.25 (2014), p. 29. 

Paulo Pires en las salas de la BPE, con la imagen de Fray Manuel de Cenáculo. Foto: María Zozaya.

Puedes leer en portugués sobre esta acción en el blog Heritales

Sugerencia de cita de esta entrada:

María Zozaya, «La Sociedade União Eborense hace socio de honor a Paulo Pires do Vale (PNA)», Sociabilidad y élites, ISSN 2444-8052, 26-03-2022, disponible en: https://sociabilidad.hypotheses.org/1929

creative.commons

DOI by FCT :

This work of Maria Zozaya-Montes was founded between 1 March 2019 to January 2024 (…) under the project with the DOI by FCT of Portuguese Republic: DOI: 10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010  https://doi.org/10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

Este trabajo de María Zozaya-Montes ha sido realizado entre 1 de marzo 2019 y enero 2024 (…) con el financiamiento del proyecto recogido en el DOI de la FCT de la República de Portugal: 10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

https://doi.org/10.54499/DL57/2016/CP1372/CT0010

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia. Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/). Ver más: https://socyhume.hypotheses.org/ y https://corporativo.hypotheses.org/

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Revivir el patrimonio de la sociabilidad: “O património e a cidade”.

Con la actual crisis del Covid-19 numerosos espacios de sociabilidad  están al borde de la desaparición. Este peligro afecta a instituciones históricas que ya hace años se encontraban con los problemas económicos de no conseguir pagar holgadamente los establecimientos donde se asentaban. Otros directamente cuentan con sus edificios históricos en venta. Siguen yendo a la sede hasta que alguien compre el edificio.

Para llamar la atención sobre este fenómeno, debido a que hemos estudiado numerosos elementos históricos de muchas de esas asociaciones, y concretamente las portuguesas, aquí relatamos una de las actividades que organizamos en conjunto con el festival de cine sobre patrimonio Heritales, apoyados por los voluntarios de ESACH-Évora.

En esta sesión queríamos dar el foco principal para iluminar los edificios, por lo que proyectamos diversas grabaciones de ficción realizadas en estos magníficos escenarios, que bien podrían ser auténticos platós históricos, como esperamos ir mostrando con los edificios más representativos de la sociabilidad en aquellos centros donde quieran que proyectemos imágenes.

Seguidamente dejamos el relato de este primer encuentro donde se proyectaron películas en el sitio donde habían sido grabadas, en este caso en la sede histórica de la Sociedad Harmonia Eborense. Debido a la situación de la pandemia sólo pudo contar con 20 invitados. Entre ellos, tuvo la fortuna de ser un ciclo inagurado por el presidente de la Sociedade Harmonia Eborense, Pablo Vidal, y de contar para el debate con los protagonistas.  Asistieron varios de los autores y realizadores de los cortos, incluyendo los socios que en su momento habían protagonizado las películas: “Especial Casting”, “Cópia Critativa” y “Making off- de Cópia Criativa”, cuyo relato completo pueden leer a continuación en portugués.

Criada em 1849, a Sociedade Harmonia Eborense converte-se num cenário onde projeta o seu próprio património material.
Com esta sessão foi  inaugurado o ciclo “O património e a cidade”, que mostra filmes que utilizam os edifícios históricos de Évora como pano de fundo dos seus enredos, na maioria das ocasiões de um modo intencionado, como se vê nos aqui mostrados. Nesta primeira sessão trata-se, por um lado, da reposição do filme feito por Conde, Mabey & Reynolds e por outro lado, fala das peças que derivam da equipa do Takis e também de voluntários do património do grupo ESACH-Évora e o festival Heritales.

As curtas foram seguidas por uma conversa sobre o modo de difundir o património e das formas de criar um papel central para os edifícios históricos, cuja missão social vinculada à sociabilidade parece estar disposta a desaparecer, como este espaço que nos acolhe.
Esta atividade está em consonância com os ideais do projeto Heritales, que propõe sair do formato da conferência tradicional existente nos debates mais clássicos, com a intenção de posicionar o património cultural no tema principal de conversa e dos interesses dos cidadãos. Este ciclo gira em torno de alguns espaços históricos menos conhecidos desta cidade que foi declarada há mais de três décadas Património da Humanidade pela UNESCO.
Entrada da Sociedade Harmonia Eborense, edifício no qual se instalaram em 1902

 

Programa do cine-tertúlia, ciclo: “O património e a cidade”
Sessão inaugural:
“O património e a cidade: Ver e fazer cinema na Sociedade Harmonia Eborense”
3.12.2020. Quinta-feira

19h00: Projeções no Terraço da Sociedade Harmonia Eborense (SHE), Évora *

Projeção de formatos em curta-metragem:
– “The 5th Step”, 2005, 16’. Dir. Mariana Conde, Donna Mabey & Josephine Reynolds.
Reposição.
– “Cópia criativa” 2020, 7’ . Dir. Takis.
Ante-estreia.

– “Making-off de um filme” .
Fotografias. Dir. Jorge Fanico.
Film Making Off. Dir. Maria Zozaya & Fernando Mendes. Ante-estreia.

19h40: Tertúlia.
Dinamizadores da conversa: M. Zozaya e Takis.
Organizam: M. Zozaya, Takis Sarantopoulos e Nicola Schiavotiello.

Organização: HERITALES/SHE
Apoios: TC – Tardes cinéfilas. Spreading Heritage (ESACH Group). Produção técnica: Fernando Mendes.

 

Sugerencia de cita de esta reseña de evento:

María Zozaya, Takis Sarantopoulos, Nicola Schiavotiello, Fernando Mendes. Revivir el patrimonio de la sociabilidad: “O património e a cidade”. Sociabilidad y élites, 27-03-2021. https://sociabilidad.hypotheses.org/1880 

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia. Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/). Ver más: https://socyhume.hypotheses.org/ y https://corporativo.hypotheses.org/

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Música española que entró en Portugal con las asociaciones (1836-1910)

Durante el siglo XIX tuvo un relevante impulso la tendencia Iberista, basada en fomentar las raíces culturales comunes de la Península Ibérica y en potenciar los posibles contactos que

acercasen España con Portugal. Sin embargo, pocos son los estudios que pongan en relación la Historia Cultural de estos dos Estados que estuvieron unidos en la Edad Moderna. En el campo de la sociabilidad, María Zozaya viene realizando una perspectiva comparativa de la Etapa Contemporânea desde el CIDEHUS (contrato FCT) desde 2013.

Por ello presentó en el Museo del Romanticismo su investigación sobre el influjo musical español en Portugal a través de las asociaciones en la célebre Bienal de Música Isabelina **. La perspectiva internacional tuvo una excelente acogida, que llevó a los organizadores -como señalaron en la sesión de clausura-, a dedicar la próxima bienal a dicho tema.

 
Las asociaciones de la burguesía solían contar con buenos instrumentos musicales que eran a la par un símbolo de prestigio. En la imagen: Piano Pleyel, c. 1850. Fuente: Archivo del Museo Nacional del Romanticismo, Madrid.
Bajo el título: “Resuenan notas musicales españolas en el asociacionismo portugués. Ecos dramático musicales isabelinos repercutiendo en el asociacionismo Evorense (1836-1910)”,  María Zozaya presentó su estudio en la sección Libertad, sociabilidad e instituciones musicales.

Para contextualizar espacialmente su análisis señaló cómo la región de Évora mantuvo históricamente relaciones propias de frontera con España, recibiendo influjos culturales más intensos que otras zonas del interior de Portugal. También la ciudad lo propició, en su búsqueda de prestigio cultural como cabeza de provincia, pues era considerada capital del Alentejo desde que fuera sede de la Corte del Rey don Manuel durante la Época Moderna. En cuanto al mandato, recordó que la etapa contemporánea se abría con el reinado de doña María de Portugal, reina con semejantes principios constitucionales a los de la española Isabel II.

La alta sociedad ibérica estaba abonada a los mejores teatros para ver ópera o zarzuela. En la imagen: Abono del Teatro Real de etapa Isabelina. Fuente: BNE. Foto: Maria Zozaya.
Con dicho transfondo histórico, Zozaya procuraba mostrar cómo las influencias de la música española Contemporánea en Évora se establecieron principalmente a partir del reinado de Isabel II.

Otro de los elementos de su hipótesis es considerar que una de las vías de transmisión de la cultura española fue mediante el espacio asociativo. Para ello, estudia su influjo y repercusiones en el periodo de predominio del sistema monárquico de ambos países, hasta 1910 (con la caída de su monarquía en Portugal).

Zozaya planteó cómo esos influjos musicales y asociativos no sólo iban vinculados a premisas artísticas, sino que

contribuyeron a transmitir eficazmente una serie de valores del Liberalismo, permitiendo: identificarse con una perspectiva política, fomentar la protección social [1], las redes de apoyo mutuo informal, canalizar mensajes sociales (fuesen de lucha contra los restos de la sociedad estamental o de intento de adscripción a la clase alta[2]) y, en definitiva, inculcar el Liberalismo Constitucional moderado Isabelino[3].

Caja de Música, SXIX,. Fuente e imagen: Museo Nacional del Romanticismo, Madrid.

Respecto a los tempos, Zozaya analiza las asociaciones que desde 1836 se establecieron en Évora, contemplando un temprano influjo especialmente patente desde 1839, con las piezas representadas en el aún rudimentario teatro nacional das casas pintadas [4]. Allí se presentaban compañías que ofrecían espectáculos que triunfaban en el sur de España, con repertorio que consiguió afianzarse sin que se tuviera que renunciar a sus raíces musicales[5]. Más bien al contrario, contribuyó a expandirlas, actuando a su juicio las asociaciones como canal principal de transmisión de diversos géneros musicales españoles en Évora desde 1850[6].

Libreto  de Los africanistas, obra de Caballero y Hermoso, editado en Madrid por Benito Zozaya y representada en Évora. Fuente de la imagen: Orfeon de Graus.

Una segunda parte de la investigación analiza los efectos y continuidad de aquella entrada, a través del influjo que el repertorio musical español, -especialmente la Zarzuela- ejerció a través de las asociaciones y las representaciones que éstas organizaban en los teatros.

En este sentido, Zozaya considera que el asociacionismo portugués estuvo profundamente vinculado a la música, mucho más que los círculos vecinos ibéricos (sin mentar orfeones ni coros).

Numerosos clubes lusos nacidos desde 1836 al calor del liberalismo, avanzaron el siglo al ritmo de los conciertos, bailes, actuaciones musicales e incluso producción propia, como la opereta lírica “O gato Vermelho”, en cuya investigación lleva varios años trabajando.

Collage realizado con motivo del éxito de la pieza “O gato vermelho” en 1902. Fuente: Arquivo Fotográfico Municipal de Évora.

Para analizar esta faceta musical, ahondamos en el trabajo que previamente habíamos avanzado en el análisis “Música asociativa: el perfil de las élites alentejanas a través de la programación del Círculo Eborense, la Sociedade Harmonia Eborense y la Mocidade (1836-1920)” expuesto en la sección moderada por M. Fátima Nunes “Os espaços de sociabilidade e a definição das paisagens musicais” del Congreso Internacional titulado “Evora Soundscapes” .

En él, recuperamos acervos musicales (himnos, programación y conciertos) de las tres asociaciones musicalmente más relevantes en Évora: Círculo Eborense, Sociedade Harmonia Eborense y Sociedade Lírico Dramática Mocidade. Este estudio a fondo nos lleva a plantear si las asociaciones fueron esenciales para mantener y fomentar aquel legado musical hispano introducido en etapa isabelina, tanto por el valor artístico de la música, como por los elementos sociales que llevaban vinculados.

Teatro de Papel com la orquesta en el foso propiá del siglo XIX. Procedente de la Libreria Teatral Yorick, Madrid. Fotografía Maria Zozaya.

Notas de la investigación:

** Tercera bienal Isabelina, Celebrada entre el 20 y 21 de abril 2018, en el Museo del Romanticismo, organizada por el SPEMI, con Fernando Delgado y Alberto Hernández Mateos.

[1] Como reflejan los Estatutos de la Sociedad Artistica Eborense. Aprovados por alvará de 22 de novembro de 1858. Evora, Typografia do Governo Civil, 1859.

[2]  Zozaya, M. “Ocio Liberado. El ocio en España durante el siglo XIX”, en: El descubrimiento del Ocio. Guipúzcoa, Diputación Foral: Museo Zumalacárregui; pp. 33-65. Alier, R. La zarzuela. Barcelona: Ma non Torppo; 2002.

[3]  Así parecen mostrarlo mostrar avances sociales en la protección social de asociaciones fundadas bajo claro influjo o incluso participación de la anterior, como hemos podido comprobar en el Arquivo Distrital de Évora (ADE), según citamos en:

Zozaya, M. Asociarse en el espacio público ibérico: características y morfología en la etapa de tránsito y afianzamiento del liberalismo (1835-1935), en: D. Novarese (Ed.). Sociabilità. Rituali, pratiche, spazi, modelli dello stare insieme nell’Europa moderna e contemporanea, Sicila, Aracne, 2018 (en prensa).

[4] Arquivo Distrital de Évora (ADE). Al respecto se establecen equivalentes presupuestos de evolución teatral en el principal de España: Martínez Ibáñez, A. El Teatro Real en la época de Isabel II. Madrid: CSIC-IEM, 1993.

[5] Proyecto que encajaba probablemente con el objetivo de fortalecer la zarzuela española, así como de formentarlo en la dupla actitud de Isabel II, de querer ópera española pero reproducir al fin y al cabo la italiana. J. María Marco, La Libertad n.36, “Isabel II y la ópera. Del Teatro de Palacio al Palacio Real”.

[6] Nos basamos, entre otros en: Romero, Alberto. El género chico. Cádiz: Universidad de Cádiz; pp. 41-60. Nicholas, Robert L. El sainete serio. Murcia: Universidad, 1992; pp. 17-24. Alonso González, C. “La música isabelina: el anverso lírico de un reinado azaroso”. En: Pérez Garzón, S. Los espejos de la reina. Madrid: S. XXI; pp. 213-230.

*** “Evora Soundscapes”, Vanda de Saa (Coord), con un comité científico que contó com Luis Henriques, Antonia Conde o Fátima Nunes, entre otros. Coordinado en el CESEM, tuvo lugar en el Auditorio Mateus de Aranda, Évora.

Pautas de la asociación Carlista de Montemor o Novo, Évora, expuestas en la Feria da luz.

 

Sugerencia de cita de esta entrada:

María Zozaya, “Música española que entró en Portugal con las asociaciones (1836-1910)” Sociabilidad y Elites, ISSN 2444-8052, 27-X- 2018.  https://sociabilidad.hypotheses.org/1634

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia. Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/). Ver más: https://socyhume.hypotheses.org/ y https://corporativo.hypotheses.org/

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¿Tuvieron voz las mujeres… en las asociaciones masculinas del siglo XIX?

Con el título “Can women speak… in gentlemen´s clubs?

A exclusão das mulheres nas associações masculinas ibéricas durante o Liberalismo Constitucional, ditadura e democracia (1836-1990), Maria Zozaya trató su ponencia en el Encuentro de Ciencia Viva en Lisboa 2018, cuyo interés por la desigualdad de género era directamente proporcional al tamaño de la sala D, y cuya falta de voz histórica en el panorama ibérico puede relacionarse  directamente con la ausencia de micrófono en dicha sala (1), como comentó la autora para contextualizar su ponencia en un problema invisible que deriva hasta el presente.

Imagen: Montaje sobre las mujeres excluidas de la galería del público en el Reglamento Interior de las Cortes, Cádiz, 1810. Fuente: Centro de Interpretacion de las Cortes de Cádiz. Foto: María Zozaya.

La pregunta sobre si las mujeres pueden hablar en los clubes masculinos históricos hace referencia a la

aproximación de Gayatri Spivak sobre las posibilidades de acercarnos a la cultura de los personajes subalternos desde la alteridad (2), desde ese otro que no detenta el poder. Está referida metafóricamente a las asociaciones elitistas donde se vetó la entrada al sexo femenino durante el siglo XIX y buena parte del XX.

En este caso, se busca la voz que pueda rastrearse de las mujeres en los círculos masculinos donde aquellas no podían ser socias (aunque en sus estatutos ni siquiera lo necesitase marcar, dado lo extendido de esta práctica de sociabilidad masculina). Buscamos su presencia en casinos y asociaciones reservadas a los varones de la elite. El modelo de estos círculos estuvo expandido por toda Europa y tuvo gran pujanza en las etapas monárquicas conservadoras en Portugal, ya desde la Reina doña Maria y, en España, con Isabel II y la regente María Cristina. Paradójicamente en el reinado de dos mujeres, el espacio de la esfera pública se consagró al dominio de los hombres, y a ellas se otorgó el papel de cuidar de los asuntos de la esfera privada, quedando sus tareas asociadas al género femenino y sus códigos de conducta (3).

Detalle del “Retrato de una Dama” Nicolaes Maes. Museo Thyssen Bornemisza. Foto: M. Zozaya.

En asociaciones, clubes, casinos y equivalentes espacios de sociabilidad se construia buena parte de la influencia, de la esfera pública e incluso de la identidad masculina. Tal separación de esferas en la élite se mantuvo durante el siglo XIX y principios del XX y fue recreada en general durante las etapas dictatoriales -de signo involucionista- en Portugal, con Salazar, y en España, con Franco.

Dado que en esos espacios no se dejaba entrar a mujeres -como en la mayoría de los cargos y espacios asociados a la esfera pública del Liberalismo Constitucional del siglo XIX- los científicos sociales llevan décadas excluyéndolas de sus estudios. Sin embargo, es precisamente en tales clubes donde vamos a buscarlas nosotros.

Imágenes de la presentación de María Zozaya. Con fuentes del Archivo Distrital de Évora. Foto: Fernando Anaya Gámez.

Con una mirada desde la alteridad, la autora descubre las fuentes que permiten reconstruir indirectamente esa presencia femenina en tales asociaciones y en la vida de los miembros de los clubes.

Con los estatutos, las imágenes, los documentos de beneficencia, las invitaciones a las fiestas (o, por el contrario, los pases exclusivamente masculinos), y otras fuentes indirectas, analiza el rol que les era otorgado desde la perspectiva del género y su importancia en el plano simbólico. Ayudar a reconstruir esas ausencias con sus fuentes –que han sido invisibles para la mayoría de los historiadores-, y explicar los mecanismos de actuación masculina de tales asociaciones, así como las vías de salida de sus principales protagonistas, es en mi opinión una forma para conseguir acabar con esas situaciones segregadoras y excluyentes que han tenido lugar incluso en etapas de democracia. De ello es un buen ejemplo el caso de Emanuela Gambini, quien  fue la primera mujer que consiguió entrar en el Casino de Madrid precisamente alegando -en un largo proceso de 7 años de juicio- que esa exclusión de la mujer no estaba ni siquiera marcada en sus estatutos (4).

Imágenes de la presentación de María Zozaya. Con fuentes del Archivo Distrital de Évora y Sociedade União Eborense. Foto: Fernando Anaya Gámez.

El estudio que aquí hemos resumido brevemente es un work in progress que va a ser completado con la presentación al congreso APHES 2018 en Lisboa

que hunde sus raíces en su análisis de los espacios masculinos, y en la visión sobre los excluidos, que verá sus resultados en un artículo sobre el panorama ibérico que completa su primer estudio sobre el caso español en la revista Historia Contemporánea (5)

La sesión de “Igualdade de género” tuvo lugar en Encontro Ciencia  el 4 de julio en Lisboa

Estuvo moderada por José Vítor Malheiros (Ciência Viva), y contó con las siguientes Comunicações:

-Ana Cristina Cachola, Luísa Santos. Activismo académico: a importância das zonas cinzentas da falsidade, do racismo e do sexismo (ou um plano contra a trumpificação dos discursos).

Ana Lúcia Teixeira. A igualdade de género na política em Portugal: evolução da participação das mulheres e impacto da Lei da Paridade .

Anália Torres, Diana Maciel. Igualdade de género e idades da vida educação, trabalho, família e condições de vida em Portugal e na Europa .

-Paula Campos Pinto, Teresa Janela Pinto. Mulheres com deficiência em Portugal: Contributos para uma agenda de desenvolvimento inclusiva

-Dália Costa, Bernardo Coelho.  Assédio sexual e moral em Portugal: conhecer e compreender informando mudanças sociopolíticas.

-Maria Zozaya. “Can women speak… in gentlemen´s clubs? A exclusão das mulheres nas associações masculinas ibéricas durante o Liberalismo Constitucional, Ditadura e Democracia (1836-1990)

-Giulia Daniele, Movimentos de mulheres na Palestina/Israel: práticas, lutas e desafios internos.
Vídeo del tercer día de Encontro Ciencia Viva, con la visita del presidente Marcelo de Sousa (para ver el vídeo, clicar aquí)

Tres imágenes en secuencia de la conferencia de María Zozaya en Encontro Ciencia 2018, presentada por José Vítor Malheiros . Foto: Silvia Arantes.

Notas al texto

1) Pese a que la sala era pequeña, el micrófono hubiera sido útil para las colegas ponentes iniciales por las constantes entradas y salidas de la gente, por los ruidos de una conferencia que había en una sala continua y por otro motivo de género, cuando una de las madres que allí estaba llevó a su niño que no paraba de llorar. Nadie ofreció una solución. Asuntos que a menudo son olvidados en el día a día de la mujer científica, perspectiva como siempre olvidada o excluida. Al respecto: Pérez Sedeño, Eulalia. “Introducción. Mujer y ciencia: una perspectiva,” Arbor; Madrid Vol. 144, Ed. 565,  (Jan 1, 1993): 9.

3) Sobre la división de la esfera pública en relación con la feminidad véase: Isabel Burdiel. Isabel II, no se puede reinar inocentemente,  EspasaCalpe, 2004.
4)  Los resultados de la entrevista a la arquitecto Emanuela Gambini, realizados en la estancia entre el 18 y 23 de abril serán particularmente reflejados en el encontro APHES Lisboa 2018. Tal entrevista fue posible gracias a la mediación y presentación de Chema el mítico conserje del Casino de Madrid 
5) María Zozaya, “Mujer y familia en un club privado masculino. La sombra del Casino de Madrid, 1836-1923″, Historia Contemporánea n. 49 (2014).

Imagen de investigadores del CIDEHUS-UÉ en Ciencia Viva: el estagiario Fernando Anaya Gámez (Univ. Málaga) Nicola Schiavotiello (codirector de Heritales).

.

Programa El Farol, donde Salvador Fernandez Miró entrevista a María Zozaya realizando diversas preguntas sobre las mujeres en los casinos. Fuente: Onda Cádiz.

Sugerencia de cita de esta crítica:

María Zozaya-Montes: ¿Tuvieron voz las mujeres… en las asociaciones masculinas del siglo XIX? Sociabilidad y Elites, ISSN 2444-8052, 8-8- 2018, https://sociabilidad.hypotheses.org/1425 

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia.
Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/).
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Sociabilidad en el mar. Investigación de verano en Cádiz

Paseos marítimos, regatas, casinos, balnearios, baños de ola, clubes náuticos… Múltiples formas de sociabilidad han dado vida a los veranos de la Península Ibérica desde el siglo XIX (1).

Igualmente, múltiples son las asociaciones recreativas que han dado homogeneidad a la sociabilidad de las costas de España. Homogeneidad  social, pues los clubes definieron una estética particular que contribuyó a configurar una identidad de sus miembros. Y homogeneidad arquitectónica, pues a la par moldearon una serie de gustos, estilos y, en definitiva, necesidades que comenzaron a vincularse a la idea de modernidad, completamente unida a la idea positiva del disfrute del tiempo de ocio (2).

Casino Balneario de la Caleta (detalle en la foto de cabecera). Foto: María Zozaya.

El ocio durante el siglo XIX pasó a ser una de las atividades de oro de la burguesia, ayudándola a convertise en dueña del espacio público y señora de los rimtos de vida de la elite.

Se trataba de una sociedad que se adentraba en el sueño de la modernidad y los símbolos del progreso, entre los cuales se contaban todos los adelantos técnicos que podían incorporarse a los casinos, círculos y clubes equivalentes, espacios que por todas sus comodidades y sus ritos sociales pronto se convirtieron en esenciales para la vida cotidiana de la clase pudiente. Por ello, entre 1836 y 1930, las asociaciones de recreo proliferaron en todas las provincias de España hasta multiplicarse por todas las regiones, reproduciendo sus modelos capitalinos y diversificándose con sus variantes regionales(3).

Anuncios para las fiestas de Cádiz. decoraciones para la arquitectura efímera de verano de la Casa de Francisco Pérez Lamas. Archivo Municipal de Cádiz. Foto: María Zozaya.

El fenómeno de los clubes recreativos es de gran relevancia para comprender el desarrollo del Liberalismo, y esencial para explicar la configuración de la sociedad contemporanea.

La universidade de Cádiz, consciente del papel de la sociabilidad formal (4) para dinamizar la economia y la sociedad contemporánea, ha decidido llevar a cabo un curso liderado por Alberto Ramos donde se tratan tales cuestiones. En resumen, se dedica a un estudio general de las entidades asociativas de recreo , se orienta hacia el mundo marítimo, y se centra en el estudio de caso del Real Club Náutico de Cádiz, en el 150 aniversario de su fundación.

Carpeta del Club Náutico en el Archivo Municipal de Cádiz. Foto: María Zozaya.

 

Por orden de intervención, tras la presentación del curso de Alberto Ramos, María Zozaya Montes abordará Las sociedades recreativas en la España contemporánea, y Juan Antonio Vila Martínez tratará “El asociacionismo en el Cádiz contemporáneo”. La navegación a vela será analizada por Julio Conde Caveda , José Castro Piñero e Israel Caraballo Vidal , quienes tratarán a fondo de la vela deportiva, desde sus orígenes a la actualidad. Para completar el panorama histórico de la fundación de este tipo de clubes,  Alberto Ramos Santana expondrá las bases, analizando a “Juan Bautista Topete y los fundadores del Club de Regatas de Cádiz”, Carlos Porras Castaños analizará los “Documentos para una historia del Real Club Náutico de Cádiz”,  y José María Otero Lacave abordará las relaciones entre “El Club Náutico y Diario de Cádiz”, con sus aspectos sociales y políticos.

Otros documentos de naturaleza corporativa, como la Asociación de Maquinistas Habilitados de Cádiz. Fuente: Archivo Municipal de Cádiz. Foto: María Zozaya.

 

El curso tendrá lugar en los días 2, 3 y 4 de julio en el antiguo cuartel militar (aulario la Bomba), contará con los mencionados investigadores interdisciplinares, y se desenvolverá en el marco académico del 69 año de los cursos de verano de la Universidad de Cádiz.

Las inscripciones al curso se realizan a través de internet, y existe una bolsa de apoyo a la asistencia para los desempleados. Quien escribe estas líneas tuvo la fortuna de assistir durante varios años becada a los cursos de verano de Cádiz, y considera que son de lo más recomendable para apoyar la formación especialmente en lo referente a las carreras de Ciencias Sociales. El marco incomparable de la ciudad de las chirigotas, los restos fenicios, el pescaito de la bahia y la Constitución de 1812, convierte a estos cursos en una joya más de la tacita de plata.

Alegoría de la búsqueda de justicia en el Cádiz Constitucional. Biblioteca Municipal, Diputación de Cádiz. Foto: María Zozaya.

 

Notas:

1) ZOZAYA, María, “Espacios de ocio acuático. Las termas romanas revisitadas en la Hispania Contemporánea. Ecos materiales y simbólicos en los balnearios del siglo XIX”, en P. Lavado y V. M. Lacambra (Coords.) Juegos Romanos, juegos de agua. VII Jornadas Nacionales de ludotecas. Gea de Albarracín: Diputación de Teruel, 2014, pp. 201-214. ISBN: 978-84-697-04-89-9.

2) ZOZAYA, María, “Casinos alter ego. Hacia una definición del casino balneario y estival, un espacio de sociabilidad informal de la élite europea (1850-1930), en: Cultura, ocio, identidades. Espacios y formas de la sociabilidad en la España de los siglos XIX y XX, Jean-Louis Guereña & Daniéle Bussy Genevois (coords.), Madrid, Biblioteca Nueva. ISBN: 978-84-17408-12-1.

3) ZOZAYA, María,Ocio Liberado. El ocio en España durante el siglo XIX”/ “Aisialdi Askea. Aisialdia Espainian XIX. Mendean Zehar”. En: El descubrimiento del Ocio. Guipúzcoa, Diputación Foral: Museo Zumalacárregui. Donosti ISBN: 978-84-612-7684-H; pp. 33-65.

(4) En los términos definidos por Maurice Agulhon para referirse al asociativismo con unos estatuos y una serie de requisitos que convierten a las formas de sociabilidad en contables y medible. Maurice Agulhon, Le Cercle dans la France Bourgeoise, 1810-1848. Étude d´une mutation de sociabilité, París, 1977.

Sugerencia de cita de esta entrada

María Zozaya, «Sociabilidad en el mar. Investigación de verano en Cádiz» SOCIABILIDAD y ÉLITES. ISSN 2444-8052, 22 junio 2018.

Terracotas gaditanas vinculadas a la divinidad Astarté (S. V aC), del Museo de Cádiz. Otro de los intereses históricos de esta ciudad milenaria. Foto: María Zozaya.

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia.
Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/).
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LAS ÉLITES DEL REFORMISMO BORBÓNICO. UNA HISTORIA SOCIAL

El equipo de investigación sobre “Los cambios de la modernidad y las resistencias al cambio”, dirigido por José María Imizcoz presenta su dossier sobre Las élites del reformismo borbónico en Magallánica. Revista de Historia Moderna, vol. 4, nº 7 (2017).

Marc Bloch afirmaba que los hombres y las mujeres en sociedad son los sujetos de toda historia, los actores de una historia que es al mismo tiempo política, económica, cultural y religiosa.

La observación de los actores en todas sus dimensiones revela una historia poliédrica, transversal, en la que ellos mismos nos muestran las conexiones entre las diferentes esferas en las que actúan simultáneamente. Así, proponemos un análisis relacional que haga posible construir una historia que aporte una percepción conectada de las dimensiones plurales de su devenir.

Emblema de la Real Sociedad Bascongada de los Amigos del País (fundada en 1764)

Mediante el observatorio particular de las élites vascas y navarras, en el presente dossier de la revista Magallánica trata de la formación de la clase política, económica y cultural del reformismo borbónico. Y lo hace desde una perspectiva social.

Como mostró E.P. Thompson, en su clásico sobre la formación de la clase obrera en Inglaterra, la historia comienza por las experiencias y encuentros de los actores. En estas experiencias compartidas se forman afinidades y conciencias sociales, dando lugar a formas de organización social, política y cultural. De forma análoga, el monográfico plantea que los sectores que participaron más intensamente y con mayor continuidad en las carreras del reformismo borbónico se transformaron sustancialmente. Se alfabetizaron, estudiaron en centros de élite, fueron pioneros en la ilustración española, adoptaron los usos “civilizados” propios de las elites cosmopolitas occidentales, adquirieron una nueva cultura política y se hicieron reformistas.

– Jura de Fernando VII como príncipe de Asturias (detalle), Luis Paret y Alcázar, 1791. En: Museo del Prado, Fuente: Equipo Imizcoz.

Con el objeto de servir de contexto general, José María Imízcoz empieza planteando, en “La clase política del reformismo borbónico”, la formación con los Borbones de una clase política ministerial y la recomposición de las jerarquías políticas  y sociales que este cambio conllevó.

José María Imízcoz y Daniel Bermejo, en “Genealogía social de una clase dirigente”, reconstruyen la evolución de un sector importante de la clase política y económica española, desde su emergencia a comienzos del siglo XVIII hasta su crisis final.

Rafael Guerrero y Griselda Tarrago, en “La articulación de los territorios de la Monarquía”, analizan las tramas de relaciones que tejían, a escala de imperio, el mundo social y político de la monarquía agregativa de la primera mitad del siglo XVIII, centrando su atención en el Río de la Plata.

Naiara Gorráiz, en “La clase política en la Orden de Carlos III”, analiza la distribución de las distinciones de esta nueva Orden entre 1771 y 1808, y, más específicamente, en el sector del personal de las Secretarías del Despacho, centro del gobierno ministerial de la monarquía borbónica.

Antonio Martínez Borrallo, en “Comerciantes vascos en los Cinco Gremios Mayores de Madrid” muestra el papel destacado que jugaron miembros de grupos familiares vascos como directores y accionistas de esta Compañía, que fue el principal grupo comercial, industrial y financiero de la monarquía española en la segunda mitad del siglo XVIII.

José María Imízcoz y Javier Esteban Ochoa de Eribe, en “Gobernando la civilización” observan cómo los sectores de las élites vascas y navarras que participaron más activamente en las experiencias del reformismo borbónico se transformaron política y culturalmente, adoptando ideas ilustradas, costumbres civilizadas y prácticas cosmopolitas.

*

El presente monográfico ha sido realizado por el equipo de investigación Los cambios de la modernidad y las resistencias al cambio. Redes sociales, transformaciones culturales y conflictos, siglos XVI-XIX”, dirigido por José María Imizcoz.

Su experiencia práctica de una “historia conectada” parte del seguimiento intensivo de actores procedentes de las tierras vascas que, al filo de intensos procesos de movilidad geográfica y social, desde mediados del siglo XVII, se establecieron en la península y en todo el imperio español, fueron agentes principales de la economía atlántica, destacaron entre los cuadros políticos, militares y financieros de la monarquía borbónica en el XVIII y produjeron élites ilustradas, cosmopolitas y civilizadas en la segunda mitad de la centuria.

Créditos:

Imágenes y cabecera: Fuente a pie de foto, facilitada por el equipo élites.

Labor de edición: María Zozaya

Texto: Equipo Imizcoz

Sugerencia de cita de esta entrada

Equipo Imizcoz,”Las élites y el reformismo borbónico, una Historia Social”,  Sociabiliad y Élites, ISSN 2444-8052, https://sociabilidad.hypotheses.org/133921/03/2018

Jura de Fernando VII como príncipe de Asturias, Luis Paret y Alcázar, 1791. Fuente de la imagen: Apuntes.SantanderLaSalle.es

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia.
Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/).
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Teatro asociativo: la SHE invita al Círculo Eborense a asistir a su función (1902)

Por María Zozaya
Las asociaciones de la elite europea dominaron gran parte de la sociabilidad cotidiana entre 1830 y 1910. Entre sus actividades se encontraba el  organizar saraos para reunir en sus salas a lo más granado de la sociedad.

Por ello,  dentro de los variados documentos que rescatamos del archivo privado del Círculo Eborense -con el proyecto Gulbenkian sobre “La sociabilidad alentejana“-, hemos elegido destacar uno muy representativo de los eventos de alta cultura que se llegaban a organizar en el marco de una asociación burguesa: una invitación a una opereta lírica. Este documento al uso, aparentemente inocuo, es posible contextualizarlo gracias a los estudios que vengo realizando desde años atrás sobre la cultura material  de las asociaciones evorenses (1).

Alusión simbólica al Gato Vermelho, que regaló el fotógrafo R. Santos a sus colegas creadores de la pieza tras su triunfo en 1902, Sociedade Harmonia Eborense.

Se trata de la pieza cómica “El gato rojo”, escrita en 1902

por Alfredo Pico, con música de Ernesto Rio de Carvallo, y dirigida por el maestro Marcolino Silva. Los tres eran miembros activos de la Sociedad Harmonia Eborense, lo mismo que su director Marcolino Silva, por lo que estuvo muy vinculada a la asociación. El hecho de que escribiesen y llevasen a cabo una opereta cómica en el 1900, puede hablarnos del máximo momento de esplendor de este círculo fundado en 1849.

Igualmente, esta pieza dió al círculo cierta representación y proyección en la ciudad, una vez que la pieza fuese representada por primera vez en el Teatro Garcia de Rezende de Évora con gran éxito en 1902. Incluso se intentó llevar a Lisboa, para ser interpretada por actores de relevancia, y en la ciudad alentejana fue repuesta con cierta continuidad, pasando a formar parte del repertorio colectivo de Évora. Buena muestra de los inicios de esta pieza es el documento que aqui presentamos, aparecido en el Círculo Eborense en 1902, de invitación a asistir a la misma y participar en el estreno. Es muy posible que sucediera lo mismo en otras asociaciones de la ciudad, y que en sus archivos cuenten con documentos equivalentes de invitaciones a asistir a esta magnífica representación de la cultura alentejana, pero habrá que esperar a que salgan a la luz sus archivos para comprobarlo.

A continuación recogemos la transcripción del documento en el cual Ernesto de Carvalho invitaba a los miembros del círculo Eborense a asistir a la pieza (2), con el tratamiento simbólico de excelencia que correspondía al más elevado de aquella ciudad, y con la dedicatoria a la orquesta del círculo. Probablemente estas notas se entonaban siempre con el objetivo de conseguir la protección económica del club más aristocrático de la ciudad, para propiciar con ella la máxima asistencia de socios al mejor teatro a la italiana del Alentejo, donde se celebraba por vez primera.

La Sociedad Harmonia era compuesta por la alta burguesía, que se podía permitir los medios propios de recordar e inmortalizar aquel evento entre la sociedad acomodada.

El fotógrafo R. Santos inmortalizó a autores destacados, realizando un collage donde aparecía el famoso gato rojo, collage que en el siglo XXI iba a servir de portada para un libro de Fotografias de la Sociedad Harmonia Eborense (3), por lo que dicha pieza teatral ha permanecido históricamente muy unida a dicha entidad en un plano simbólico, aunque lamentablemente haya caído en absoluto desconocimiento hoy en día.

Para evitar dicho olvido, Maria Zozaya consiguió recuperar esta pieza, tanto por aquellos motivos asociativos como por lo representativo que considera que es para la historia del Alentejo, organizando un ensayo de lectura dramatizada con elementos activos en la cultura de la ciudad de Évora, con música reconstruida por Antonio Beixiga.

Según las investigaciones en curso de Maria Zozaya esta opereta era absolutamente representativa del entorno social rural idealizado por la burguesía (4). Mezclaba la ópera cómica de origen francés con la zarzuela española, que fueron géneros musicales satíricos que tuvieron gran éxito en la Évora del 1900. Esta obra se adapta perfectamente a los perfiles de las necesidades sociales del burgués, donde tamiza muchas realidades a través del género cómico, y se funde con el teatro costumbrista que le acerca a las clases populares, lo que fue clave para su éxito para su representación artística en el marco de esta ciudad de perfil económico rural. La pieza refleja las inquietudes socio políticas y deja traslucir las relaciones de clase patrón-criado, así como los conflictos sociales y la necesidad de construir identidades de género propias de la época (5).

Notas 

(1) Todas las cuestiones de historia social que integran la pieza en el entorno alentejano fueron analizadas por María Zozaya en sendas conferencias impartidas en la sección “El objeto del mes” de la Sociedade Harmonia el 5 de abril y el 21 de abril antes de la lectura dramatizada de diversos actores (João Sergio Palma, Diogo Douro), socios (Susana Jiménez) y profesores (Fernando Branco, José Rodrigues dos Santos), con música de To Zé (Antonio Beixiga).

(2) Documento transcrito por David Batista en el marco del proyecto de recuperación del Archivo del Círculo Eborense. Haga click aquí para bajar la carta de invitación en formato Pdf:  SociabilidadyElites_TranscipcionDavidBatista_Gato Vermelho (1)

(3) VVAA . A Coleção Fotográfica da Sociedade Harmonia Eborense, Évora, Camara Municipal de Évora, 2011.

(4) Zozaya, María, “De la sociabilidad festiva local al mundo asociativo internacional. Évora-Madrid, 1789-1929″, VIII Symposium de historia de Bilbao, 2013; Igualmente: “¿Ocio amurallado? El paso de la sociabilidad local al mundo asociativo internacional. Dos casos comparados: Évora-Madrid, 1789-1929”, Bidebarrieta, 2014, 25.  ISSN : 1137-4888.

(5) María Zozaya, Identidades en Juego, Madrid, S. XXI, 2016.

Sugerencia de cita de esta entrada:

María Zozaya, “Teatro asociativo: la SHE invita al Círculo Eborense a asistir a su función (1902)” , Sociabiliad y Élites, ISSN 2444-8052, 20-8-2017. https://sociabilidad.hypotheses.org/1278

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia.
Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/).
Ver más: https://socyhume.hypotheses.org/ y https://corporativo.hypotheses.org/

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Os estatutos do primer Circulo Eborense (1836-1849)

O projeto da Gulbenkian A sociabilidade Alentejana nos documentos” para resgatar o arquivo do clube masculino principal de Évora no século XIX , volta a apresentar um documento em destaque.

O documento que ora é apresentado corresponde a transcrição integral de uma edição dos primitivos estatutos , edição impressa no ano de 1849 pela tipografia de F. X de Sousa. De 1836 data a fundação da Associação do Círculo Eborense, com aprovação régia no dia 9 de Janeiro de 1837 [1]

Estes merecem-nos particular evidência por corresponderem “a primeira associação voluntária de natureza cultural e recreativa que se fundou em Évora[2]” após o movimento do Liberalismo Português que foi responsável pelas alterações das condições legais e institucionais que permitiram o desenvolvimento e progresso de diversos movimentos associativos, a partir de meados do século XIX, em todo o território nacional.

Em 1836 em Espanha e Portugal, impunha-se ao -inexistente- direito de associação [3] a necesidade de aprovação de estatutos pelo governo. Neles se obrigavam ao cumprimento de alguns requisitos e condições legais, nomeadamente as informações sobre os objectivos da associação, as actividades previstas, as disposições relativas aos direitos e obrigações dos sócios bem como as competências dos diferentes órgãos que garantiam o se funcionamento.

Desde a sua fundação até a actualidade, a Associação do Círculo Eborense sofreu oficialmente quatro reformas estatutárias.

Em todas elas verificaram-se pequenas alterações, particularmente nos artigos relativos a constituição e eleição dos membros directivos, durabilidade da administração e categorias de sócios. Foram estes os aspectos que mais se destacavam quando se procedia a examinação e discussão dos estatutos nas Assembleias-gerais para a sua reforma.

Para descarregar em Pdf, faça click aqui: Primeros estatutos do  CirculoEborense .

Referencias citadas:

[1] ACE. Estatutos, 1837-1993, Cx.004/mç.023/cap.001

[2]BERNARDO, Maria Ana, Sociabilidade e Distinção em Évora no Século XIX. Lisboa: Edição Cosmos, 2001, p.  89

[3] ZOZAYA, Maria, El Casino de Madrid, orígenes y primera andadura, 1836-1860. Madrid: Casino de Madrid, 2002, pp. 116-120.

Sugestão de cita:

David Batista, “Os Estatutos do primer Circulo Eborense”, Sociabiliad y Élites, ISSN 2444-8052, 20-8-2017.

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia.
Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/).
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“¿Tu madre se lee tus artículos?” Heritales, o cómo difundir ciencia en una pantalla

” ¿Tu madre, tus hijos o tus vecinos se leen tus artículos? En cambio…, ¿ven documentales sobre cuestiones científicas cuando los pasan en televisión?”

Con dichas palabras me gusta resumir el sentido del festival Heritales, especialmente digidas a los científicos. A tales variables puede sumarse el hecho de que, si  haces el documental y lo proyectas en la calle donde viven, poco remedio les quedaría  más que verlo. Es una vía directa para ir aumentando sus conocimientos culturales y científicos sobre diversas materias de investigación.

En la imagen un buen ejemplo para capturar la esencia del patrimonio de la Humanidad, en la película de Vicente Pérez Herrero: “Flamenco from the roots. A social view on flamenco”.

Conscientes de la revolución de los soportes digitales y de los cambios de difusión del conocimiento en la actualidad, hemos decidido aplicarlos al mundo de la academia con Heritales.

Heritales es casi un concepto, es un festival que nace con la vocación de mostrar material antropológico y científico tanto a la academia como a la ciudad donde se establezca.

Se trata de un compendio de exposiciones fotográficas, proyecciones y conferencias que revelan conocimientos sobre el patrimonio, reproducidos en soportes que normalmente no se consideran científicos. Documentales, películas y exposiciones suelen considerarse ajenos a la academia por estar producidos fuera de ella o por realizarse en soportes diferentes a los escritos científicos, artículos de impacto o conferencias al uso. Sin embargo, resulta difícil cuestionarse porqué las ciencias sociales, en su pretendida interdisciplinariedad, suelen dejar de lado el séptimo arte, sea como fuente o como soporte de difusión.

Imagen de la proyección de Pedro Serra en la Musa Paradisíaca, de la Fundação Eugenio de Almeida. Foto: Joaquim Carrapato.

En este sentido, y sobre todo cuando se trata de difundir y reflejar patrimonio material e inmaterial,  los resultados antropológicos e históricos presentados en imágenes a menudo son las mejores fuentes para mostrar de la forma más directa conocimiento, tanto ante la academia, como al público en general.

Precisamente, la mayor parte de los documentales llevan años de preparación con un trabajo de antropología de campo y de investigación que pocos escritos conseguirían compendiar a menos de cien páginas. Muchos incluso, no se pueden reducir al papel por su naturaleza de patrimonio inmaterial, ni por la máxima “una imagen vale más que mil palabras”. Por ejemplo, los trabajos que recogen cultura popular de tradición oral, incluso no son siquiera plasmables en soporte escrito. Puede ser un buen ejemplo la música con sus diferentes estilos (sea jota o flamenco, fado o cante alentejano), bailes como la habanera, que como demostró Guadalupe Mera Felipe en su Tesis, se ha perdido la técnica y forma de danza (pese a que quede su registro descrito en papel), o los idiófonos, que incluso en “Europeana Collections” recogen el registro gráfico o en vídeo.

Vídeo del Saltabardales y otros juguetes, de la página Construcción de instrumentos de música y de juguetes populares de tradición oral.

Heritales se convierte así en un concepto de ciencia urbana. Busca traer desde la universidad películas sobre patrimonio, sacarlas de sus muros para todo el público. 

Es uno de sus deseos salir del circuito tradicional de las muestras de cine, proyectando o exponiendo en arquitecturas representativas de patrimonio civil (muros, palacios), religioso (iglesias, conventos) o corporativo (asociaciones históricas). En esta línea aparecen ejemplos alemanes ideales para Heritales (“avant la lettre”). Concertamente, en Berlín, en el edificio de la prensa cercano al Bundestag, donde se muestra un documental sobre el proceso que llevó al nacismo, a la segunda guerra mundial y todos sus descalabros.

Poyección al aire libre en Berlín, frente al río Spree, en el edificio de la prensa, junto al Bundestag. Grabación: María Zozaya.

Heritales es un festival con base en la ciudad de Évora, organizado por Nicola Schiavotiello (Heritas) y María Zozaya (FCT) desde el CIDEHUS, donde tienen sendas becas de investigación.

Comenzó en 2016 centrado en el patrimonio en general, y en este segundo año de edición está focalizado en las comunidades sostenibles. En las proyecciones de presentación de su edición 2017 ya se ha extendido a más edificios emblemáticos de la ciudad de Évora, como el patio externo del antiguo tribunal de la Inquisición de Portugal, ahora reconvertido en un centro de cultura por la Fundación Eugenio de Almeida. En la proyección que allí realizó Heritales, en la instalación artística “Musa paradisíaca”, el público iba llegando, entrando y saliendo en esta plaza donde se exponía la película “What a strange way of life” (Pedro Serra) sobre nuevas comunidades sustentables que buscan raíces en la tierra y el apoyo vecinal en la confianza personal.

Imagen de la proyección de Pedro Serra en la Musa Paradisíaca, de la Fundação Eugenio de Almeida. Foto: Joaquim Carrapato.

Para aumentar su impacto, Heritales considera esencial realizar sesiones en diversos puntos de variadas ciudades en diferentes momentos del año

Por ello, además de la sesión recién mencionada, el festival de cine y patrimonio Heritales comenzó sus proyecciones de la edición 2017 en el mes de mayo en Lisboa, en Monsanto, en colaboración con el festival EarthFest´17. Igualmente, ya ha avanzado dos sesiones extraordinarias en la Sociedade Harmonia Eborense, con la película Brumas, de Ricardo Costa, e Ispansi, de Carlos Iglesias. Otros de los momentos previos han sido en su unión con el mítico festival Andançãs, donde Heritales proyectó la pelicula “Flamenco de Raíz”, de Vicente Pérez Herrero, o la premiada Residencia Cisterciense, donde se avanzó “Transitions” (Ana Barros, 15´) en el convento de San Bento de Castris (Évora). Por último, queda otra magnífica selección Heritales para el Centro Cultural de Redond el 4 de noviembre, y se terminará con la obra  teatral y de artes visuales Edipo, en la desamortizada Iglesia de San Vicente en diciembre 2017.

Igualmente, hay un momento culmen del festival,

Se trata de los días 21, 22 y 23 de Septiembre en Évora, en los que cuenta con una treintena de autores conferenciantes, sean realizadores como Pedro Serra;  actores protagonistas como Esther Regina (Ispansi); sean Porfirio y Serra con su exposición sobre el poblado de la Edad del Bronce más importante del Alentejo Portugués (Outeiro do Circo), sea Nuno Beato con sus magníficos workshops y proyecciones de documentales científicos sobre el mundo marino; la estadounidense Jimmy Chio con su película de China “Peasant Family hapiness“; sean tantos otros autores de documentales, cortos y películas que cuentan con numerosos galardones internacionales. Con la palabra de todos esos sujetos, y sus películas, cortos y  soportes gráficos, Heritales ha conseguido retratar patrimonios materiales e inmateriales de muy diversa naturaleza, pero transmitidos en uno de los formatos más asequibles al público, el cine o las artes gráficas.

Proyección junto al rio Spree en Berlín (aparecen barcos y personas pasando), frente al parlamento alemán. Grabación: María Zozaya

NOTA sobre la Plataforma Hypotheses:

En agosto 2017 esta entrada fue seleccionada por la plataforma científica  de OpenEdition Hypotheses como “slider” del portal latino, lo cual nos honra muchísimo.  Igualmente, la imagen que  escogieron para ello ejemplifica a la perfección el sentido de nuestras palabras, y la reproducimos seguidamente:

Créditos de la imagen: portal Hypotheses

Créditos y apoyos del festival

Además de los presentes en la página oficial, queremos resaltar al CIDEHUS-Universidad de Évora, que apoya con sus fondos la realización de este proyecto, al igual que la Cátedra UNESCO-UÉ(con Filipe Themudo Barata). Fundos FEDER, Programa COMPETE e FCT , del proyecto «CIDEHUS-UID/ HIS/00057/2013» . Igualmente el festival Heritales 2017 ha recibido una dotación de la Fundaçãopara a Ciencia e Tecnología (FCT), Fundo de Apoio a Comunidade Científica (FACC), Refª. 440.02 . Proc: 17/1/227.

Igualmente, Heritales cuenta con el apoyo esencial de la  Fundação Eugenio de Almeida (FEA),  y con otras colaboraciones ya avanzadas en su edición anterior, como la Dirección Regional de Cultura del Alentejo (DRCA)  la Cámara Municipal de Évora. Establece  colaboraciones con Cinema Fora dos Leoês, Coleção B,  con las  Tardes Cinéfilas (Redondo), Convento de São Bento de Castris (Residencia Cisterciense, Évora), Outeiro do Círco da Cámara Municipal de Beja (Beja), y otras entidades como Crowd-Recycling para asesorar sobre los medios sostenibles para desarrollar el festival.

Ha contado con colaboradores como Nuno P. Trindade, Diogo Batista, Antonio Pequeno, Marcio Gonçalves, Marcelo Nakaishi, o Pedro Sarraraita, entre otros, y con el apoyo de técnicos del CIDEHUS , y la colaboración única de los Voluntarios del Fórum Eugenio de Almeida (FEA).

SUGERENCIA DE CITA:

María Zozaya , “Tu madre se lee tus artículos? Heritales, o cómo difundir ciencia en una pantalla”, Sociabilidad y élites, ISSN 2444-8052, 17-8-2017, https://sociabilidad.hypotheses.org/1216

Maria Zozaya

María Zozaya (Madrid, 1975) es doctora por la Universidad Complutense de Madrid, donde también realizó los grados de licenciatura y maestrado. Recibió los máximos galardones de Premio Extraordinario de Licenciatura y de Doctorado de Historia de la Universidad Complutense. Le otorgaron los premios de investigación Premio Villa de Madrid (PVM), Asociación de Historia Social de España (AHS), y Real Maestranza de Caballería de Ronda (RMR). Es autora de cinco libros y múltiples escritos. Ha expuesto sus investigaciones sobre sociabilidad en congresos en numerosos lugares del mundo, de Europa a Asia.
Es investigadora contratada FCT en el CIDEHUS, en la Universidad de Évora (Portugal: 2013-2019; 2019-2025) para estudiar espacios de sociabilidad. con anterioridad investigó en el CSIC-IH, En Duque de Medinaceli y Albasanz (Beca de investigación FPI, CSIC-I3P, y Caja Madrid). Tuvo un contrato postdoctoral Juan de la Cierva en la Universidad de Valladolid. Es codirectora del festival de patrimonio Heritales con el que consiguieron una mención especial en los Heritage in Motion Awards en la European Heritage Summit, Venecia en 2021 (https://heritales.hypotheses.org/).
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Blog científico sobre ocio, sociabilidad y élites en el tránsito del Antiguo Régimen al Liberalismo en Portugal y España. Por María Zozaya, doctora en Historia (UCM), investigadora del CIDEHUS-UÉ.